Consiste na colocação, por videolaparoscopia, de um anel inflável ao redor da parte mais alta do estômago, formando uma câmera de pequena capacidade. Através de um portal colocado abaixo da pele do abdome o médico pode calibrar a banda, controlando a quantidade de alimento ingerido. Alguns pacientes podem não adaptar-se, ou ter complicações na banda ou no portal, que podem exigir a retirada. Atualmente é procedimento com poucas indicações, visto os melhores resultados das outras cirurgias.
É a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia mais realizada em todo o mundo, com excelentes resultados em perda de peso, baixo índice de complicações, e efeitos benéficos metabólicos (principalmente para o Diabetes Mellitus II). É formada uma pequena bolsa (pouch gástrico) na parte alta do estômago, que será depois unida ao intestino delgado (jejuno), formando a alça alimentar. As secreções biliar e pancreática seguirão seu curso normal pelo intestino delgado que será unido ao segmento por onde virão os alimentos. A pequena bolsa gástrica leva a uma restrição do volume de alimentos possível de ser ingerido, causando saciedade mais precoce. O desvio parcial do intestino também tem efeitos hormonais e metabólicos que auxiliam o emagrecimento e a resolução das comorbidades.
Normalmente os pacientes retomam a alimentação líquida no primeiro dia de pós-operatório, recebendo alta no segundo ou terceiro dia. Após quinze dias começa a progressão para alimentos pastosos e depois sólidos, sempre bem mastigados e preparados segundo orientação da equipe de nutrição.
O estômago também é reduzido (através de uma gastrectomia vertical, também chamada de Sleeve, ou manga gástrica), porém ficando com maior capacidade que no Bypass, permitindo ingerir volume maior de alimentos. O desvio intestinal provoca maior disabsorção que no bypass, por ser realizado próximo do final do intestino delgado. Tem excelente resultados no controle das comorbidades. Como nos demais procedimentos exige acompanhamento frequente com a equipe, pela maior possibilidade de alterações nutricionais, com anemia e hipovitaminoses. Há tendência a ter diarréia e flatulência, principalmente se houver ingesta de gorduras. Dificilmente acontecerá dumping, pois tem a vantagem de preservar o piloro. É um procedimento mais complexo que o Bypass, e que exigirá controles rigorosos no acompanhamento pós-operatório, pela maior possibilidade de desnutrição, hipovitaminoses, diarréia, flatulência.
Também conhecido como gastrectomia em forma de manga. Atua de forma a restringir a quantidade de alimento a ser ingerido, tendo também alguns efeitos hormonais.
Consiste na remoção de aproximadamente 65% do estômago, pela grande curvatura desde o ângulo de His (próximo a união com o esôfago) até próximo do piloro (passagem para o duodeno), e com isso retirando o fundo gástrico, produtor da maior parte do hormônio Ghrelina, importante estimulante do apetite. O reservatório terá capacidade de 150 e 200ml, causando restrição.
Mesmo havendo menor possibilidade de distúrbios nutricionais, é necessário o acompanhamento pós-operatório. O paciente perde peso por ingerir menor quantidade de alimentos, e por alguns efeitos metabólicos.
Poderá ser necessário tomar suplementos. Pequeno índice de complicações; Inexistência da síndrome de “Dumping”. Tem resultados de perda de peso próximos aos do Bypass.