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Cirurgias Intestinais

COLECTOMIA - CÂNCER DO INTESTINO GROSSO (CÂNCER DE COLON)

O tratamento dessa doença também tem vantagens se realizado por videolaparoscopia, pois além das vantagens do menor trauma na parede abdominal e mais rápida recuperação, já está comprovado que as colectomias (retiradas de parte ou de todo o cólon) são seguras e permitem o mesmo resultado das cirurgias abertas quanto ao segmento de intestino retirado, juntamente com os gânglios linfáticos (linfonodos). A continuidade do intestino é mantida pela união (anastomose) das extremidades restantes, realizada com suturas mecânicas e complementada com suturas manuais.

A prevenção do câncer de intestino grosso é alcançada principalmente por uma dieta rica em fibras e pobre em gorduras, e na realização de colonoscopia a partir dos quarenta e cinco anos, mesmo na ausência de sintomas. Neste exame já poderão ser retirados pequenos pólipos que não causam sintomas, e que tem potencial de sofrer degeneração maligna, prevenindo o aparecimento de tumores. Aqueles que tiverem pólipos, ou com antecedentes familiares de cancer, devem fazer colonoscopia mais cedo, e a intervalos menores, seguindo orientação médica.


DIVERTICULITE DE COLON COMPLICADA (ABSCESSOS, PERFURAÇÕES)

A maioria das pessoas que tem divertículos de colon serão tratadas clinicamente, com dieta rica em fibras, e não necessitarão de cirurgia. Algumas, mesmo cuidando-se, poderão ter complicações, por infecção, passando a sofrer de uma crise de diverticulite. Dependendo do grau da doença, terão tratamento com antibióticos e resolução do quadro. Outras terão maior gravidade, com abscessos e/ou perfuração do colon, necessitando retirar o segmento doente, e na maioria dos casos receber uma colostomia (o segmento proximal do colon é exteriorizado pelo abdome, e o distal é fechado). Tanto este procedimento, como posteriormente sua reversão (fechamento de colostomia), são realizados por vídeolaparoscopia, com menor trauma e mais rápida recuperação.


ENTERECTOMIAS

Várias doenças do intestino delgado podem exigir tratamento cirúrgico, com retirada de um segmento (enterectomia): invaginações, tumores (benignos e malignos), perfurações, algumas formas de obstrução. Após a retirada do segmento doente, as extremidades são unidas (anastomosadas) com suturas mecânicas).



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