Retirada da Vesícula Biliar
É das cirurgias mais realizadas por vídeo, na maioria devido à litíase (pedra) de vesícula, pólipos ou tumores. A litíase biliar tem relação com a obesidade. Entre os sintomas mais comuns estão: dor intensa no lado direito do abdome, em cólica; náuseas e vômitos principalmente após ingestão de alimentos gordurosos; sintomas de digestão difícil e intolerância a alimentos gordurosos.
O exame mais preciso para o diagnóstico de colelitíase é a ultrassonografia de abdome. Aproximadamente 15% daqueles com colelitíase terão também cálculo(s) no colédoco (canal biliar), podendo ter diagnóstico com os exames de imagem, e algumas vezes através de um exame realizado durante a colecistectomia, a colangiografia.
Na colecistectomia são feitas quatro incisões de 0,5 a 1 cm, em alguns casos apenas três incisões, e em casos selecionados, a minilaparoscopia, com instrumentos de 3 mm. Dependendo entre outros fatores, do grau de dilatação do colédoco, estes cálculos poderão ser retirados no mesmo ato cirúrgico (por uma abertura no canal colédoco), ou então através de colangiografia endoscópica (CPRE), que poderá ser realizada juntamente com a colecistectomia, no mesmo ato anestésico, evitando-se duas internações. .
Há casos em que o ducto biliar principal fica muito dilatado, até 2 cm ou mais, exigindo uma derivação deste para o duodeno (coledocoduodenoanastomose), que também realizamos por videolaparoscopia.